sábado, 11 de setembro de 2010

Nunca diga seu santo nome em vão...

Quinta-feira, dia 9 de Setembro, na aula de Análise do Discurso a professora pede para que a gente faça uma crônica falando sobre o amor.
Sobre o amor? O que falar sobre o amor? As primeiras coisas que pensei!
Fiquei olhando para o papel e comecei pelo título: AI O AMOR...

Falar sobre o amor é tão estranho, tão vazio...
Quando penso nesse sentimento me vem a cabeça algo duradouro, o famoso "Para Sempre", como meus avós, um único casamento para a vida inteira!
Mas isso seria apenas um exemplo, um referencial, pois não é o que vivenciamos atualmente!
Hoje em dia os carros quebram fácil, os eletrodomésticos duram pouco e o amor é só mais um nessa lista de coisas passageiras, dura pouco... quebra fácil...
Mas quem sou eu pra falar de amor? Será que ele realmente existe? Será que vale a pena se arriscar por esse sentimento?
As respostas eu sinceramente não sei!
Mas me diga você! Independente de conhecer ou não, você já olhou para uma pessoa e sentiu seu coração bater mais forte, quase na garganta? Já viu essa pessoa chegando e sentiu vontade de sorrir sem mais nem menos? Sentou no banco do ônibus e passou a viagem inteira imaginando como seria seu beijo? Ou então conversou com alguém sobre ela e a pessoa riu dizendo que seus olhos estavam brilhando?
Nessas perguntas se encontram as respostas, até então de perguntas impossíveis de serem respondidas.
Seria o amor uma corrida? Uma piada? Ou apenas um sonho?
Qual outro sentimento te faz sentir assim? Tantas sensações malucas ao mesmo tempo, e a sacanagem de nem ao menos te dar a chance de reagir!
E você queima curtindo a dor, arde, e gosta, gosta sim!
E porque? Porque é algo que não chega na hora marcada, você é incapaz de controlar, incapaz de SE controlar. Você não pode olhar no relógio e dizer: Daqui 5 minutos irá acontecer! Simplesmente acontece, e você gela, paralisa e faz papel de idiota perante todos sem nem se importar!
Injusto!
É demais pra uma pessoa só, ainda mais quando não se tem a garantia de que será recíproco.
Pra que tudo isso se o final pode não ser um beijo e sim; um NÃO?
Assustador!
Só não me diga que não vale a pena! Porque vale! E como vale...
A ansiedade misturada com a incerteza, o medo, a insegurança, uma pitada de saudade e frio, falta... e às vezes até ódio!
Mas talvez o amor seja assim, seja isso!
Algo singelo, singular que tornamos plural, um sentimento nobre, mas que não necessita de riquezas materiais e sim espirituais. Uma doação um tanto exigente, que pede seu corpo e sua alma. Um sentimento que mexe com a sua imaginação, embaralha seus sentidos, transforma o tato em olfato e o paladar em audição, brinca com o calor da sua pele e te dá calafrios. Usa dos 7 pecados e ainda assim te aproxima do céu, te usa, abusa e às vezes te deixa largado, jogado às traças, caído ao chão!
Transformar o amor em palavras não é o que espero conseguir, não sou poeta ou músico, não irei fazê-lo verso ou nota, de forma vulgar e pobre digo que o amor é tudo, é o vazio dentro de você ou aquilo que transborda no outro, é aquilo que você vai deixar de acreditar algumas vezes, duvidar em outras, mas nunca deixar de sentir.
Thays Gomes

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