quinta-feira, 31 de março de 2011

Hey prefeito!

Hey prefeito, qual é a próxima balada? Não posso te fazer outro tipo de pergunta já que você é incapaz de responder coisas mais interessantes como: e a saúde? Não a sua saúde, para alguém que está sempre sassaricando pelo shopping, ela com certeza está ótima, mas sim, a saúde da população, que diga-se de passagem passou de péssima para C A O S !
Hey prefeito, cansamos de pedir providências, pedir que melhorassem os asfaltos, tapassem os buracos e nada foi feito, eles continuam lá, e você? Ah, você nem o rabinho sacudiu, por sua grande falta de experiência nossos carros estão todos fudidos, e pelo o que estamos vendo, sua grande falta de experiência vai arrasar nossas famílias, alguém precisa te lembrar, prefeito, que você não está mais lidando com carros e asfaltos, agora são vidas.
Hey prefeito, fiquei sabendo que são 12 unidades móveis fora de circulação por problemas mecânicos, viu só? pedimos para que melhorasse o asfalto. Até o SAMU foi prejudicado, agora se neguinho bobear e cair no buraco, aproveita e joga terra em cima porque se depender do pronto atendimento...
Hey prefeito, porque você insiste em pagar de ambientalista? O Rio Bauru continua lá, sem nenhum tipo de tratamento, e rede de esgoto? deve ser coisa de outro planeta né porque isso a gente nem viu.
Hey prefeito, acorda pra realidade, corta um pouco das plantas que existem em volta da sua casa pra ver se você começa a enxergar a vida lá fora, vida de pessoas honestas, humildes e trabalhadoras, com famílias e filhos para sustentar, vida de pessoas como você, como da sua mãe e da sua avó. Sai um pouco do shopping, da Dolce e vá fazer um tour pela cidade que você propoz cuidar. Sabe prefeito, os buracos no asfalto, amanhã ou depois seu mandato acaba, outro candidato vem e os tapa, mas e as vidas que estão sendo perdidas por falta de decisões SUAS? Quem vai devolver? Quem vai tapar a saudade, o buraco da dor?
Qualé neguinho, acreditamos em você a única coisa que você fez foi plantar árvores. Árvores são coisas boas, importantes, mas não matam a fome, não tiram a dor de uma pessoa que precisa de atendimento médico na imensa fila do posto central, não livram a cidade da dengue, não tapam buracos, não limpam o Rio Bauru, não tratam o esgoto... não é de árvores que precisamos agora e sim, uma melhoria no BÁSICO! Isso é demais pra você?
Thays Gomes

sábado, 26 de março de 2011

Ela é só uma menina

Ela é só uma menina de perfume muito doce e de sorriso nos olhos.
Ela é só uma menina de olhos escuros, profundos e maldosos. Olhos que refletem dor e ódio.
Ela é só uma menina tímida, mas timidez não tem nada a ver com ela.
Ela é só uma menina que anda por aí de cabeça baixa.
Sabe, sempre ouvi dizer que você não pode confiar em pessoas que andam de cabeça baixa, geralmente elas estão prestando muita atenção aonde pisam, pois não admitem tropeços ou deslizes, prestam tanta atenção no chão pois em sua cabeça estão tramando mil coisas, pensando em milhares de situações, planos... eu não gosto nem de imaginar no que elas pensam...
Ela é só uma menina, e você não pode culpar uma menina por suas lágrimas, ela te faz sangrar, gritar, e a culpa é toda sua. 
Ouvi dizer que ela tem o mal correndo pelas veias, e toda esse doçura é uma armadilha para depois girar a faca dentro de você.
Ela é só uma menina inocente, e sua inocência chega a ser maligna, aquele sorriso que ela carrega nos lábios é o trofél por tantos corações que já quebrou...
Thays Gomes

quinta-feira, 24 de março de 2011

Coffee Coffe

Eu só tomo café. Nada de chá. Café forte, sem açúcar e sem ser misturado ao leite. Faço questão de apreciar o verdadeiro sabor das coisas. Adoro isso, sentir o verdadeiro gosto que algo possui, até mesmo quando esse gosto é o amargo forte do café e logo em seguida sentir como pode ser doce a saliva...
Thays Gomes

sábado, 19 de março de 2011

A realidade em primeira mão para você

“Não tem nada passando na televisão”, chego a esta conclusão toda vez que estou em frente a uma, às vezes me pergunto se essa frase não seria um convite para rever nossos conceitos, afinal, somos cidadãos vivendo em uma sociedade em que bunda vende, e vendo muito.
Mas quem é o culpado disso? Os grandes empresários dispostos a tudo para lucrar, ou os telespectadores que preferem dar audiência a programas com quase nenhum conteúdo do que a outros que dão maior destaque à educação e cultura? Engraçado como a resposta está escancarada na própria pergunta. A TV brasileira é apenas um reflexo do povo.
O que vamos exigir dela? Não exigimos nem o básico de nossos governantes. Temos aqui uma taxa de criminalidade absurda, e a culpam por ser sensacionalista. A saúde é vergonhosa, a educação; cheia de falhas, e ainda fechamos os olhos para que os políticos roubem descaradamente, para logo mais abri-los diante dela e ficarmos boquiabertos com a falta de novidade.
Pagamos impostos altíssimos para nos acomodar e assistir notícias sobre pessoas morrendo em leitos de hospitais pela falta de médicos, isso quando não ouvimos palavras de baixo calão nas novelas.
A televisão brasileira entristece e entedia, porque quando informa traz uma realidade cruel e quando entretem rebaixa a mulher e zomba daquilo que deveria preocupar a sociedade. Então, o que resta ao povo brasileiro é não exigir dela aquilo que ele é incapaz de ser!
Thays Gomes

sábado, 5 de março de 2011

Poderíamos casar, mas nada de igreja, vestido branco e essas coisas, uma cerimônia simples e significativa, teríamos uma kitineti, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor dos tapetes e a posição dos móveis, não arrumaríamos a cama diariamente, o armário e a geladeira seriam repletos de doces, bolachas recheadas, congelados e coca-cola, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos de moto pra comprar Mc Donald's em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nossos filhos seriam um papagaio e uma tartaruga, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu rosto e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos.
Thays Gomes