quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ah o amor...

Em um belo dia ensolarado de verão, onde passarinhos felizes cantavam pela manhã e deliciosas risadas de crianças (ou seria risada de crianças deliciosas?) impregnavam no ar, meu professor de redação "obrigou" o 2º colegial a escrever uma crônica sobre o amor. Ah o amor...
Lembro que ele citou Camões, Shakespeare, Cazuza, Legião Urbana, enfim, tudo para nos inspirar a escrever coisas lindas, românticas e profundas. "Ok, vamos lá!" foi tudo o que eu tinha para pensar em um primeiro momento. Minha crônica ficou em torno de 30 linhas? Por aí, e comecei com a seguinte pergunta: O que te faz acreditar nesse amor romântico? As músicas POPs britânicas, o filme Romeu e Julieta? ou os finais felizes dos contos de fada? Ao menos que você tenha vivido uma linda e duradoura (quando eu digo duradoura quero dizer "uma vida inteira") história de amor e que me conte depois, leia esta crônica até o final.
Bom, agora estou com muita preguiça de continuar... então, talvez amanhã!
Thays Gomes

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O que eles acham

Eles acham que a conhecem como ninguém, eles só acham, e para ela esse "achismo" é ótimo. Eles sempre pensam que conseguiram entendê-la e que 99,9% do caminho já foi percorrido, mas jamais conseguiram o 00,1% que falta.
Eles olham no fundo dos seus olhos e ela olha de volta, mas evita sustentar o olhar, evita sustentar qualquer tipo de contato porque ela sabe que machuca, e dói demais as futuras rupturas. Só ela sabe o quanto custa permanecer refletido em seus olhos por mais de 5 segundos, nenhum daqueles que permaneceram alí sabia que aquilo significa entrar em sua vida, ter permissão para surtar a sua alma...
Eles acham ela tão racional, eu também acho isso, mas ninguém jamais perguntou de onde vem tanta razão. Ninguém jamais perguntou: medo? mágoa? ou descrença?
Se ela deixasse alguém entrar em seu mundo, conhecer os seus sonhos e segredos, descobrir os seus planos, com certeza essa pessoa fugiria sem dizer adeus, é o que todos fazem, é quase como a ordem natural das coisas, curar seu coração para partir o de outra pessoa, ela sabe disso, sempre soube. Essa história já foi contada e decorada, por isso ela se poupa de abrir seu coração, porque ela sabe que é permitir que o outro faça o que bem entender e ela jamais suportaria a dor de ter ele quebrado.
Não terminado... talvez!
Thays Gomes